Santo André

Mesmo com a soltura dos suspeitos, o caso continua sendo investigado pelo 1º Distrito Policial de Santo André

Após audiência de custódia, Tribunal entendeu que não havia provas suficientes para manter os suspeitos presos, apesar da operação policial que os prendeu em flagrante

A dupla que foi presa pela GCM e pela Polícia Civil sob suspeita de integrar uma quadrilha especializada em furto de rodas em Santo André foi solta após audiência de custódia. Os dois homens, detidos em flagrante na última sexta-feira (6), recuperaram a liberdade no sábado (7) depois que a Justiça entendeu não haver provas suficientes para mantê-los presos. A prisão aconteceu durante uma operação conjunta na Avenida Ramiro Colleoni, onde os suspeitos foram abordados dentro de um Toyota Etios branco - modelo frequentemente visado por ladrões de rodas. Na mesma ação, a polícia apreendeu um segundo veículo supostamente ligado ao grupo durante buscas na Zona Leste de São Paulo. Durante a audiência de custódia, o Tribunal de Justiça considerou que as evidências eram insuficientes para sustentar a prisão. Não foram encontrados objetos ilícitos no carro dos suspeitos, apenas uma chave de roda e um macaco, itens comuns em qualquer veículo por exigência do Código de Trânsito Brasileiro. Além disso, não houve flagrante delito, já que os homens não foram surpreendidos cometendo qualquer crime, estando apenas dentro do carro em via pública. A chave de outro veículo encontrada com eles pertencia à namorada de um dos detidos, sem relação comprovada com atividades criminosas. A Justiça destacou que a simples presença em uma área com histórico de furtos não configura por si só crime de associação criminosa. Apesar da soltura, o caso continua sendo investigado pelo 1º Distrito Policial de Santo André, que apura uma série de ocorrências similares na região. Enquanto isso, a GCM mantém o reforço no patrulhamento e no uso do sistema Muralha Eletrônica, que monitora veículos em tempo real para identificar suspeitos com mais agilidade. A Polícia Civil também segue com as investigações para apurar possíveis ligações dos liberados com outros crimes do mesmo tipo.