Diadema

O investimento total é de aproximadamente R$ 2,1 bilhões

Concessão da escola de Diadema e outras cidades será realizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP)

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a decisão da Justiça de São Paulo que havia cancelado o decreto estadual sobre a privatização da gestão de 33 escolas, incluindo uma unidade em Diadema. Com a medida, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) poderá dar continuidade à concessão das escolas estaduais por meio da Parceria Público-Privada (PPP).Além de Diadema, as cidades de Arujá, Guarulhos, Suzano e Carapicuíba estão incluídas no projeto. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destacou que a interrupção dos contratos firmados acarretaria custos de desmobilização, além de atrasos na entrega das novas escolas, o que geraria transtornos para as 34 mil vagas da rede estadual.O decreto que autorizou a abertura da licitação foi publicado pela administração de Tarcísio de Freitas (Republicanos) no Diário Oficial em 11 de junho de 2024. O texto prevê que as empresas serão responsáveis pela construção, gestão, conservação, manutenção e vigilância das escolas, enquanto a Secretaria da Educação ficará encarregada das atividades pedagógicas.Como complemento, o decreto estabelece que as escolas serão divididas em dois lotes: Leste e Oeste, com cada concessionária responsável por um lote. O investimento total é de aproximadamente R$ 2,1 bilhões. Algumas escolas devem ser entregues em até dois anos, enquanto as demais têm prazo para conclusão até janeiro de 2027.