Diadema

Mauá

Ribeirão Pires

Rio Grande da Serra

Santo André

São Bernardo do Campo

São Caetano do Sul

SRAG causou 61 mortes no Grande ABC no primeiro semestre de 2025, segundo dados estaduais

Entre janeiro e junho, 36 pessoas morreram por Influenza na região, enquanto Covid-19 causou 21 óbitos; baixa adesão à vacina preocupa autoridades

A gripe Influenza ultrapassou a Covid-19 como principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Grande ABC em 2025. Dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo indicam que, entre janeiro e junho, 36 pessoas morreram em decorrência da gripe, enquanto 21 óbitos foram atribuídos à Covid-19 na região. Ao todo, a SRAG causou 61 mortes nos sete municípios do Grande ABC no primeiro semestre. Os demais casos foram relacionados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), com dois registros, e a outros vírus respiratórios, como o H1N1, também com duas ocorrências. A proporção é preocupante: a Influenza foi responsável por 59% das mortes, quase o dobro das causadas pela Covid-19 (34%). No mesmo período, o Estado de São Paulo registrou 35.823 casos de SRAG, com 3.057 mortes. Dessas, 850 foram provocadas pela Influenza e 481 pelo coronavírus, reforçando a tendência observada também no ABC. São Bernardo do Campo apresentou um dos contrastes mais acentuados entre os dois vírus, com oito mortes por gripe e duas por Covid-19. Em São Caetano, a Influenza também superou a Covid (14 óbitos contra 8). Diadema e Santo André seguiram o mesmo padrão, enquanto Mauá teve o mesmo número de mortes para ambos os vírus. Já Ribeirão Pires contabilizou apenas um óbito por Covid-19. Apesar da alta circulação viral e do aumento das mortes por Influenza, a cobertura vacinal na região ficou muito abaixo do necessário. A meta de imunização para o público-alvo era de 90%, mas apenas cerca de 40% das pessoas compareceram aos postos de saúde durante as campanhas promovidas entre abril e junho.