Ribeirão Pires

Final do evento acontecerá no dia 28 de outubro, no Chile

Com 14 coreografias selecionadas no Festival Petipa, grupo do RPFC busca patrocínio para representar o Brasil na última etapa do evento

O Grupo de Dança do Ribeirão Pires Futebol Clube (RPFC) conquistou um importante feito no cenário artístico ao ter 14 coreografias selecionadas durante o Festival Petipa, cuja etapa aconteceu em Santo Amaro, na capital paulista. A final do evento acontecerá no dia 28 de outubro, no Chile, e as integrantes do grupo já se preparam para representar a cidade e o país na competição internacional.Entre os destaques da classificação, estão dois solos infantojuvenis: Maria Clara Fernandes Correia, que se apresentou na modalidade de sapateado, e Helena Simplício Vieira Sena, com uma coreografia de jazz dance. Ambas têm 12 anos e iniciaram a formação artística ainda na infância.As coreografias são assinadas pelas professoras Ruthiana Rosa e Marina Gabriela, responsáveis pelo grupo de dança do RPFC. Ruthiana, que também é orientadora de artes concursada da cidade e atua no clube há 11 anos, considera a dança um instrumento de transformação de vidas — inclusive da sua própria. Ela contou que começou a dançar muito cedo e que, para ela, parar nunca foi uma opção. Hoje, afirma viver um sonho realizado ao poder trabalhar com aquilo que ama e participar da trajetória de tantas alunas, dentro e fora do palco.Ela destacou ainda que a dança vai além da técnica, ensinando valores como responsabilidade, respeito ao próprio tempo, disciplina e dedicação — aspectos que, segundo ela, as alunas levarão para a vida, independentemente da profissão que venham a seguir.Para Ruthiana, ver o trabalho reconhecido em um evento internacional é motivo de grande alegria. Ela afirmou que o grupo escolheu participar da final no Chile por enxergar na experiência uma oportunidade de ampliar os horizontes artísticos das meninas. “É surreal ver que meu trabalho está sendo levado para outro patamar. E sem minhas meninas não seria possível. Elas reproduzem no palco tudo o que me dedico para ensiná-las”, destacou.Emocionada, a professora comentou ainda sobre o vínculo que construiu com as jovens bailarinas. Disse que vê o brilho nos olhos das alunas ao se apresentarem, e que isso é o que a motiva todos os dias. Ressaltou que subir ao palco exige preparo e coragem, e descreveu Maria Clara e Helena como dançarinas dedicadas e promissoras. Ambas começaram a fazer aulas com ela ainda pequenas, aos 6 e 7 anos de idade, e hoje se aprimoram em diversas modalidades, como sapateado, jazz dance, ballet clássico e estilo livre.“Sinto muito orgulho e me sinto honrada em poder ensiná-las e fazer parte desta trajetória”, concluiu.A participação na final internacional do Festival Petipa é mais um capítulo de sucesso do grupo, que se fortalece como um polo de formação artística em Ribeirão Pires. Agora, o grupo está em busca de patrocínio para viabilizar a viagem ao Chile e transformar esse sonho internacional em realidade.