Diadema

Mauá

Ribeirão Pires

Rio Grande da Serra

Santo André

São Bernardo do Campo

São Caetano do Sul

Entre as cidades, Santo André foi a que mais cresceu

Região está na faixa de crescimento de até 0,9%, mesma da maioria dos municípios do país

Com avanço de apenas 0,13% em doze meses, o Grande ABC ganhou 3.755 novos moradores, segundo estimativas populacionais divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa uma das variações mais modestas do país, levando a região de 2.789.011 habitantes em 2024 para 2.792.766 em 2025.Entre as cidades, Santo André foi a que mais cresceu. O município saltou de 778.711 para 782.048 habitantes, acréscimo de 0,43%. Logo atrás aparece São Caetano, que teve aumento de 0,34% e agora conta com 172.693 moradores.Nem todas, porém, seguiram essa tendência. Mauá e Diadema apresentaram retração populacional no período, com queda de 0,09% e 0,13%, respectivamente, resultando em 905 habitantes a menos na soma das duas cidades. São Bernardo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra tiveram variação positiva, mas em índices quase estáveis.Na visão mais ampla, os números recentes se somam ao que foi captado pelo último Censo. Em 2022, o IBGE contabilizou 2.696.530 moradores no Grande ABC. Desde então, a região acumula crescimento de 96.236 pessoas em três anos, equivalente a 3,6%.O Brasil, por sua vez, chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025. Dos 5.571 municípios, mais de um terço perdeu moradores, enquanto pouco mais da metade avançou até 0,9% no período — faixa em que também se encontra o ABC. Apenas 122 cidades tiveram expansão populacional de 2% ou mais.Segundo o IBGE, é importante distinguir os dois levantamentos realizados pelo instituto. O Censo Demográfico ocorre a cada dez anos e realiza a contagem direta da população. Já as estimativas anuais são calculadas com base em indicadores como natalidade, mortalidade e migração.