Ribeirão Pires

Na manhã da última sexta-feira (27), o morador Nelson Wrobel usou um graveto para desobstruir os buracos da ponte e facilitar o escoamento da água

Morador reclama de problema antigo e relata ausência de solução efetiva; Prefeitura diz que limpeza é feita a cada seis meses e está no cronograma

Transitar pela calçada da ponte da Rua Miguel Prisco, em Ribeirão Pires, tem sido um desafio para os pedestres, especialmente em dias de chuva. A falta de um sistema eficiente de escoamento de água tem causado alagamentos constantes no local — um problema que, segundo relatos, se arrasta há pelo menos seis anos. O caso já havia sido denunciado ao Jornal Folha em setembro de 2024 por Nelson Wrobel, morador da região central da cidade. Na ocasião, ele relatou que a água da chuva deveria ser drenada por meio de quatro pequenas cavidades no solo, que conduzem ao rio Ribeirão Grande. No entanto, com a presença de detritos e o aumento do volume de chuvas, os buracos acabam sendo obstruídos, impedindo o escoamento e provocando acúmulo de água na via. Na manhã da última sexta-feira (27), o morador voltou a relatar o problema, que permanece sem solução. Segundo ele, em mais um episódio de alagamento, precisou usar um pedaço de graveto para desobstruir os buracos e permitir que a água escoasse para o rio. Em 2024, em situação semelhante, já havia recorrido a um wind banner de uma candidata a vereadora para realizar a mesma tarefa. A situação afeta diretamente quem passa a pé pelo trecho. Sem alternativas, os transeuntes são frequentemente atingidos por respingos de veículos que transitam pela rua alagada. Ainda de acordo com Wrobel, a Secretaria de Obras foi procurada, mas informou que a responsabilidade pelo local é da Secretaria de Zeladoria e Manutenção Urbana (ZEMA). Procurada pelo Jornal Folha, a Prefeitura de Ribeirão Pires informou que a desobstrução sobre a ponte é realizada a cada seis meses ou, antes desse período, quando identificada a necessidade do serviço. Segundo a administração, a equipe de drenagem da ZEMA acompanha as demandas em períodos chuvosos e as trata de acordo com o grau de urgência. A desobstrução dos furos de escoamento, de acordo com o governo municipal, já está no cronograma de ações.