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Defesa de Taka Yamauchi (MDB) manifestou respeito pela decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas anunciou que recorrerá da condenação

Taka Yamauchi (MDB) foi condenado a pagar R$ 14 mil por danos morais a Marco Aurélio Santana Ribeiro, mas anunciou que recorrerá da decisão, alegando que não há motivos para indenização

O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por associar Marco Aurélio Santana Ribeiro — chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conhecido como Marcola — à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), durante a eleição municipal de 2024. A indenização foi fixada em R$ 14 mil, mas o emedebista informou que pretende recorrer da decisão. A acusação foi feita durante um debate entre os candidatos à Prefeitura de Diadema, promovido pelo portal G1 em 23 de agosto do ano passado. Na ocasião, Yamauchi declarou que o país sofre há muito tempo com o crime organizado e alegou que o secretário particular de Lula teria enviado, de forma irregular, recursos ao município. Segundo ele, o dinheiro não chegou à população. O postulante também questionou o candidato à reeleição, José de Filippi Júnior (PT), sobre o destino dos valores, ironizando se "estariam vindo de táxi". Filippi, então, reagiu ao discurso, alegando que Taka estaria confundindo o auxiliar do presidente da República com Marcos Willians Herbas Camacho — também conhecido como Marcola —, um dos líderes do PCC. Além disso, o petista classificou a fala do emedebista como uma “acusação leviana e injuriosa”. Após a polêmica declaração, o chefe de gabinete de Lula moveu uma ação por danos morais contra o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB). No processo, Marco Aurélio Santana Ribeiro solicitou uma indenização de R$ 20 mil, alegando ter tido sua honra atingida pelas imputações. Além da ação cível, Marcola também pediu que a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressasse com um processo na Justiça Federal. Segundo ele, a competência para julgar o caso deveria ser da esfera federal, por envolver a imagem e a reputação de um agente público da União. Segundo a defesa de Marco Aurélio Santana Ribeiro, o prefeito Taka Yamauchi (MDB) teria utilizado, de maneira intencional, o apelido “Marcola” com o objetivo de criar uma associação direta e difamatória entre o chefe de gabinete do presidente Lula e o líder de uma das maiores facções criminosas em atuação no Brasil. A estratégia, segundo os advogados, visava imputar a Ribeiro uma ligação com o crime organizado de forma deliberada e maliciosa. A defesa de Taka Yamauchi, por sua vez, manifestou respeito pela decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas anunciou que recorrerá da condenação, argumentando que não há fundamentos para a imposição de uma indenização. *Com informações do Diário do Grande ABC