Diadema

Mauá

Ribeirão Pires

Rio Grande da Serra

Santo André

São Bernardo do Campo

São Caetano do Sul

Atualmente tem 11.377 diagnósticos positivos e mais de 5.400 em investigação na região

Em meio a surto regional, Diadema registra o maior número de vítimas fatais da doença

A região do Grande ABC enfrenta um cenário alarmante em relação à dengue. Somente em São Bernardo do Campo, a terceira morte pela doença foi confirmada na última segunda-feira (7), elevando para dez o total de óbitos na região em 2025. O número de casos também chama atenção: 11.377 diagnósticos positivos e mais de 5.400 em investigação.A vítima mais recente era um homem de 79 anos, que faleceu no dia 13 de junho em Diadema. O caso reforça a gravidade da situação no estado de São Paulo, que já acumula 796.590 casos confirmados da doença e 972 mortes somente este ano.Avanço progressivo da dengue na regiãoAs mortes registradas no Grande ABC começaram a ser divulgadas ainda em março e mostram uma evolução preocupante da epidemia. A primeira vítima foi uma mulher de 55 anos, moradora de Santo André, cujo óbito foi informado no dia 27 de março.Em abril, a situação começou a se agravar com a notificação de mais dois casos fatais em Diadema: um homem de 51 anos, anunciado em 3 de abril, e outro de 55 anos, registrado em 24 de abril.Já São Bernardo teve seu primeiro óbito revelado em 13 de maio. A vítima, um homem de 56 anos, morreu após complicações da doença que culminaram em um infarto agudo do miocárdio. Poucos dias depois, em 22 de maio, o município confirmou a morte de outro paciente, um idoso de 73 anos, que apresentou os primeiros sintomas e faleceu em um hospital privado.Ribeirão Pires entrou para a lista no início de junho, com a morte de uma mulher de 51 anos, divulgada em 2 de junho. No mesmo dia, Diadema somou mais um caso: um homem de 53 anos. Em 13 de junho, Diadema confirmou mais duas vítimas fatais: uma mulher de 62 anos e um homem de 79 anos, totalizando cinco óbitos no município — o maior número entre as cidades do ABC.Por fim, o décimo caso foi divulgado em 7 de julho, novamente em São Bernardo, envolvendo um paciente do sexo masculino, com idade entre 50 e 64 anos, encerrando até o momento a triste sequência de mortes na região.Região segue em alertaA escalada dos números exige vigilância contínua das autoridades de saúde e da população. A Prefeitura de São Bernardo reforça que todas as vítimas apresentavam fatores de risco ou comorbidades, o que evidencia a necessidade de atenção redobrada para os grupos mais vulneráveis.Enquanto isso, as equipes de saúde seguem realizando mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e incentivando ações de prevenção nos bairros.