Ribeirão Pires

Moradores relatam as dificuldades em conseguir consultas e exames

 Relatos envolvem falta de médicos, demora em agendamentos e triagem ineficiente nas unidades

Após a publicação de uma matéria do Jornal Folha sobre a reclamação de um morador do bairro Parque Aliança — que relatou dificuldades para agendar atendimento na Unidade de Saúde da Família (USF) e uma espera de até três meses para a realização de um exame de sangue — outros moradores de Ribeirão Pires também procuraram a reportagem para relatar situações semelhantes em diferentes bairros da cidade.No bairro Ouro Fino, duas moradoras relataram problemas no atendimento. Uma delas afirmou que não conseguiu agendar retorno com um ginecologista e foi redirecionada para o clínico geral para analisar os exames. Já outra moradora, mãe de um bebê, contou que passou por uma consulta no dia 23 de maio e só conseguiu agendar o retorno para o dia 18 de outubro, com intervalo de quase cinco meses.Além dessas queixas, uma residente da Vila Sueli relatou que os médicos da unidade de saúde do bairro estariam disponíveis, mas sem atender os pacientes, permanecendo sentados em vez de chamar os usuários do sistema. Segundo ela, há restrições de acesso ao atendimento e descaso por parte da equipe de triagem. Ela também contou que procurou ajuda médica para o filho, que apresentava sintomas de Covid-19, mas foi informada por um enfermeiro de que ele “não tinha nada”, mesmo diante do quadro apresentado.O Jornal Folha entrou em contato com a prefeitura e aguarda um posicionamento oficial. Esta matéria será atualizada assim que houver novas mais informações